segunda-feira, 27 de julho de 2015

Shut up and let me go.

Aloha pessoas.
Eu juro por tudo que é mais sagrado nesse mundo que eu não queria fazer uma postagem assim logo no começo do novo blog, mas cara, não deu. Simplesmente não deu.
Então, por favor, aguentem só um pouquinho, tá gente? Logo depois eu posto a tag das 100 perguntas e respondo uns comments, eu juro (;w;)


/suspira



Eu sempre fui alguém que procurou respeitar a opinião de todo mundo, todo mundo mesmo, independente se ela fosse contra a minha ou não. Mesmo se ela fosse TÃO absurda que me faria querer estrangular a pessoa com uma corda de espinhos.

Mas não. Você não pode estrangular pessoas, Miya, isso é errado. Cada um é cada qual, você não gosta do mundo justamente porque ele é diferente? Sim, claro.

Só que eu venho percebendo que de uns tempos para cá, a tolerância das pessoas tem atingido um nível tão baixo, mas tão baixo que fica difícil gostar de alguma coisa. Muito difícil.
Eu estou realmente cansada de encontrar uma cacetada de rant no tumblr (claro, tinha que ser.) por motivos que enquanto alguns são estúpidos, outros até que tem um fundo de verdade, mas o comportamento exagerado da pessoa sobre ele não melhora nada e sim piora ainda mais a situação.

Nada é perfeito nesse mundo e eu estou ciente disso. Somos seres humanos e a maioria das coisas que existem foram criadas por seres humanos, ou seja, estamos destinados a viver cometendo e encontrando erros.

Entretanto, quando resolvemos implicar com cada maldito detalhe, jogando paus e pedras e berros, eu sinto que tudo fica tão desgastante que eu não vejo mais graça em assistir certo filmes, animes, desenhos ou ler livros, quadrinhos e o que for que eu costumava gostar tanto antigamente.

Porque tem tanta gente radical espalhada por aí, que me faz ter um medo absurdo de dizer qualquer coisa. Ou pior, vergonha de dizer qualquer coisa.

Por exemplo, eu apoio a representação de mais relações LGBT+ na mídia e fico muito triste com a falta que tem. Essas pessoas existem, são comuns, elas estão aí, então negar a existência delas é errado. Ponto.
Mas tentar contra-atacar essa situação xingando e menosprezando cada casal hetero que você encontra em filmes, novelas, comerciais, desenhos e etc não vai te levar a nada. Na verdade, só vai mostrar que você não é nem um pouco melhor que as pessoas preconceituosas que fazem de tudo para pessoas de diferentes sexualidades não ganharem o reconhecimento e respeito que merecem.

Você NÃO combate fogo com fogo.

Claro, cada um tem o direito de se irritar com o que bem quiser e de odiar o que bem quiser. Se você quer provar o seu ponto e mostrar para alguém (se ele for o certo, talvez), não enfie na goela a baixo dela com uma insanidade de palavrões e insultos. Ela não vai te ouvir, ela vai se afastar.

Se alguém te força a aceitar algo e você responde na mesma moeda, você não está certo. Independente se a sua opinião for a certa. Se alguém gritar com você, responda com a voz neutra.
Mostre que você sabe se portar, mostre que você consegue manter a calma e sabe agir civilizadamente.

Vai por mim, os seus gritos podem e vão ser usados contra você. Por isso, não grite. Fale.
Tenha um tom firme e ele vai ser ouvido.

E eu acho que se estressar por cada coisinha pequena ao ponto de transformar numa tempestade - como eu disse antes - se encaixa muito bem nesse ponto. Se você não for tolerante em certos momentos, então é aí que viver vai se tornar um inferno, de verdade.

Eu acho que eu sou tolerante demais, eu me concentro demais nos pontos positivos de alguma coisa para ficar me importando com os negativos. Eu sei que eles estão lá e eu sei que eles devem melhorar, mas eu não quero ficar perdendo tempo com eles. Eu não quero enterrar todas as coisas boas que encontrei por causa das ruins que com certeza viriam junto.

Então, se você vai perder seu tempo brigando comigo por uma coisa que eu gostei, apontando todos os defeitos dos quais eu já estou ciente só para fazer com que eu me sinta mal por ter gostado ou gostar da tal coisa ao invés de conversar normalmente e respeitar minha opinião.

Cala a boca e me deixa em paz.




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